As civilizações antigas, como Grécia e Roma, a ultilização de crianças para os prazeres sexuais da realeza e nobreza. Não obstante, na contemporaneidade a prática ainda perdura, mas diferente dos greco-romanos, o acesso não restringe-se. Em frente aos provectos fatores históricos-sociais, a problemática instala-se, ditando sequelas físicas e psíquicas de difícil combate. De acordo com o livro “Casa-Grande e Senzala”, de Gilberto Freyre, a cultura brasileira é marcada por intensa exploração sexual de criança desde seu processo de formação. Com isso, o combate a isso torna-se dificultado, uma vez que o ideário brasileiro enraizado segue a filosofia exposta por Durkhein, no qual os fatos sociais são coercitivos, coletivos e exteriores ao indivíduo. Nesse viés, o rastilho histórico da questão tange com sua minimização, e prova disso é a massante sensualização de crianças em músicas populares . Sob outro ângulo, a vulnerabilidade das crianças somada a experiência dos coagitores contribuem para a alimentação desse mercado. Assim como aponta denúncias do Disque 100, 40% correspondem a indivíduos entre 0 a 11 anos, idade em que a ingenuidade facilita e manipulação, e com isso são persuadidas ao falso desejo da ascenção social que só se alcançará com a prostituição. Destarte, é mister que o Poder Legislativo crie órgãos para fiscalizar e punir a prática da exploração sexual, a fim de diminuir sua exacerbada ocorrência. Ademais, o Governo Federal deve oferecer Casas de Apoio a crianças, com consultas psicológicas, ocupação diária e treinamento para o mercado de trabalho, para que os jovens não passem tempo demais nas ruas, onde tudo acontece. Também é importante a redescoberta diálogo familiar, e para isso, as ONGs e emissoras de TV, devem elaborar campanhas mostrando a importância da comunicação entre os pais e filhos, no intuito de desprender os adolescentes para que contem sobre sua vida, e assim a exploração seja combatida.