O pior governo não é aquele que aprisiona o homem pela força, mas sim pela fraqueza, fazendo-o refém das suas próprias necessidades. Nesse contexto, é correto afirmar que a presença mínima do Estado na luta contra a exploração sexual infantil abrem brechas aos aliciadores, visto que a falta de punições encorajam atitudes ilícitas somado à baixa quantidade de profissionais que atuam no combate dessas atitudes maliciosas enquadrando o cenário ideal para a desordem. No que se refere a matemática, é correto afirmar que torna-se praticamente impossível resolver uma equação logarítmica se não se conhece as bases da radiciação. Referente essa ideia podemos concluir que de pouco adianta prender perversores de criança, já que o código penal ultrapassado permite solta-los poucos dias depois. Aliás, o baixo número de profissionais especializados no assunto limitam o número de operações para a apreensão de culpados. Atrelado a este fato está o escasso recurso ao setor em relação a alta demanda populacional, que segundo o IBGE, duplicou-se entre o atual século XXI e o passado. O Legislativo, portanto, deve exercer um papel fundamental no combate da exploração sexual infantil, através da elaboração de um novo código penal em que utilize-se de leis severas das prendam os acusados por longos anos, dessa maneira desencorajando novos aliciadores. Cabe também ao Legislativo a criação de uma nova lei que destine uma porcentagem do PIB nacional para a abertura de novas vagas para profissionais qualificados, podendo assim proporcionarem uma melhor segurança às crianças do Brasil.