Cada vez mais o mercado de trabalho exige mão de obra qualificada. O Brasil é conhecido como um país de educação precária, fazendo com que somente uma minoria esteja apta às demandas de mercado. Diante disso, o elevado índice de desemprego tem mais relação com a falta de estrutura do país do que com a falta de vagas de trabalho. Dessa forma, através de uma análise vê-se problemas pregressos que precisam serem sanados para que se conserte a economia. É preciso considerar, primeiramente, os problemas educacionais. Ainda que existam políticas de preparação para o mercado de trabalho, como o Pronatec, elas ainda são falhas. Da mesma forma, o sistema de ensino politécnico implantado pelo governo nas escolas públicas, que prometia preparar o jovem para o mercado de trabalho, não deu certo, esperavam-se oficina e cursos que, de fato, nunca existiram na maioria das escolas. O recém saído da escola acaba aderindo aos subempregos sem promessas de futuro na empresa enquanto várias destas sofrem carência por profissionais qualificados. Além disso, a falta de empregos também se dá pelo descrédito que é economicamente atribuído ao país. Embora houvesse muitos profissionais qualificados no Brasil, muitas empresas estão procurando outros países para abrirem suas portas. Os escândalos de corrupção e o baixo interesse que os próprios brasileiros têm em relação aos produtos nacionais afugentam qualquer negócio que pudesse se instalar no país. Portanto, fica claro que os fatores mencionados são os maiores responsáveis pela crise econômica que afeta o mercado de trabalho. Para que se modifique a situação o governo deve não só investir na preparação do jovem como também nas empresas para que disponibilizem oportunidades como aprendiz aos jovens. Por fim, as necessidades de ambos, trabalhadores e empresas, precisam serem atendidas com mais cursos técnicos gratuitos e menos cobranças de impostos.