Atualmente o cenário do mercado de trabalho no Brasil é preocupante. O alto índice de desemprego formal está diretamente relacionado com a carência de profissionais qualificados, seja por cursos superiores, técnicos ou profissionalizantes. Dessa forma, esse é um assunto que merece muita atenção do governo, visto que, o trabalho é, sem dúvidas, o motor da economia de um país. A Revolução Industrial do século XVIII alterou significativamente o modo de produção da época, o artesanato cedeu espaço para as grandes indústrias e o trabalho se tornou cada vez mais especializado. Reflexo desse fato histórico ocorre na sociedade contemporânea que, a cada dia, necessita de profissionais cada vez mais qualificados e especialistas em diversos assuntos. Entretanto, o acesso à educação de qualidade no Brasil, apesar de estar sendo facilitado por projetos como o SISU (Sistema de Seleção Unificada), ainda é restrito àqueles com maior poder aquisitivo. Sendo esses uma minoria da população, sobram vagas no mercado de trabalho para profissionais qualificados e faltam àqueles sem acesso a educação formal. Outro fator responsável pelo alto índice de desemprego formal no Brasil é, sem dúvidas, os elevados impostos cobrados às pequenas e médias empresas para a contratação e manutenção de um funcionário. Com isso, empresários optam pela contratação informal, trazendo inúmeros prejuízos ao contratado como, por exemplo, a perda de benefícios como o seguro desemprego. Fica claro, portanto, a influência que a educação e o governo exercem nesse problema. Desse modo, cabe ao poder público continuar facilitando o acesso à educação para toda a população através de programas como o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e, em longo prazo, homogeneizar a educação básica oferecida à população. Além disso, o governo deve reavaliar os impostos cobrados para a contratação de um funcionário estimulando a contratação formal. Somente assim o motor da economia brasileira voltará a funcionar da melhor forma possível.