Desde o governo de Getúlio Vargas as leis trabalhistas foram regularizadas em todo o Brasil. Porém, essas leis se mostram pouco utilizadas ao ver que o mercado de trabalho atual mostra-se muito restrito às pessoas com baixo nível de escolaridade e que já apresentam experiência no ramo de trabalho, sendo assim muitas pessoas que estão aptas a trabalhar acabam não conseguindo arranjar uma boa oportunidade de emprego. O cenário atual de desempregados é uma marca evidente da segregação espacial existente no país. Moradores da periferia têm a sua disposição uma educação de má qualidade comparada a das instituições particulares que só alguns têm condição de pagar. Atualmente, o mercado de trabalho prioriza as pessoas que tem um maior grau de escolaridade, dando poucas chances das pessoas com baixo grau escolar de arranjarem um emprego. O número de empregos no país se mostra bastante exclusivo. Pessoas que não têm nenhuma experiência ou até mesmo idosos dificilmente vão conseguir trabalhar em alguma área. Além disso, quando conseguem algum trabalho são especializações com baixa remuneração, longas cargas horárias de trabalho e algumas vezes falta estrutura para que possam fazer um bom serviço. Pode-se, pois, perceber que algumas mudanças podem ser feitas por parte do governo para que a situação descrita mude. A fiscalização para empresas públicas e o incentivo para empresas privadas do uso de programas como PRONATEC e Jovem Aprendiz são saídas para que as pessoas que têm dificuldade de arranjar algum emprego possam trabalhar. Além disso, é de extrema importância que órgãos públicos invistam nas escolas da periferia, já que a educação é a base para o aprendizado que se leva para toda a vida.