Na década de 30 , Getúlio Vargas iniciava seu plano de governo investindo prioritariamente na indústria de base. Essa medida movimentou bastante o mercado de trabalho pois a maioria da população conseguiu empregos que não necessitavam de muita qualificação. Entretanto, atualmente a demanda para ocupar maior parte do mercado de trabalho possui exigências de qualificações, e o problema reside quando há dificuldade de inserção e estabilidade no emprego. Ademais a essas coisas, em sua regência, o presidente aprovou a criação de Leis Trabalhistas que visavam auxiliar os cidadãos. De fato ocorreu na época, mas no século seguinte, as coisas começam a complicar, pois as leis não reconhecem o trabalho informal exercido por grande parte da PEA (população economicamente ativa), o que os impede de ter a devida previdência, seguro desemprego, auxílio doença e etc. Além disso, jovens têm cada vez mais dificuldade de entrar no mercado por exigências de qualificações e experiência anterior. Logo, as empresas têm freado um pouco o acesso ao trabalho, pois de acordo com a mais valia, o melhor pra elas é ter poucos trabalhadores e explorar a maior margem de lucro possível que esse possa dar a elas. Esse lucro é garantido pela boa qualificação do empregado, com muitas vezes a exigência de nível superior. O que acontece é que com a grande carga horária de faculdades, jovens e adultos que a fazem não conseguem ter tempo pra trabalhar e estudar. O que faz com que o mercado torne-se cada dia mais exclusivo de uma pequena parcela da população. Diante disso, é inegável a necessidade de intervenção do governo nessa situação,para que cada dia mais busque-se um País melhor. Primeiramente, é necessário que a CLT seja alterada e ampare trabalhadores informais, garantindo assim, novos direitos para a classe. Para mais, que hajam parcerias público-privadas de um número mínimo de inserção de jovens sem experiência a cada ano, garantindo para o mesmo um emprego, e para o empregador uma bonificação por bater a meta. Que o MEC reduza a carga horária de faculdades para quem prove que precisa trabalhar e estudar, como o caso de pessoas que precisam sustentar a casa, mas também se qualificar. Por fim, como disse Pitágoras: “eduquem as crianças e não será necessário punir os homens”.