Década de 30, anos de início do Estado Novo e período de fortalecimento de leis atreladas ao trabalhador. Getúlio Vargas elaborou a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), uma legislação que garante vários direitos, até os dias atuais, para os empregados. Contudo, no mercado vigente, as pesquisas mostram pontos negativos nos níveis de escolaridade do cidadão brasileiro, evidenciando um déficit na qualificação profissional. Em meio à crise econômica e social, o País desacelerou. A perda do crescimento econômico desfavoreceu o aumento da empregabilidade. Essa queda brusca afetou diretamente o Estado, ocasionando o desemprego estrutural, e os mais desqualificados no mercado. Estes ainda hoje são assegurados por leis, porém, elas só duram até o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) acabar, depois, o ex-empregado fica na espera de um novo trabalho, em estado ócio e na maioria das vezes não procura se aperfeiçoar em algum curso técnico. O terceiro setor está em busca de mecanismos para solucionar a falta de qualificação profissional no mercado de trabalho atual. A elaboração do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) seria um grande aliado nessa luta, todavia, pesquisas apontam que entre 2011 e 2014 houve uma maior procura para o Bolsa Família – programa do governo que auxilia na renda familiar – do que o programa de acesso ao emprego. As soluções tomadas pela esfera pública estão sendo, em partes, ineficazes para alcançar a ordem e o progresso no cenário empregatício brasileiro. É necessário que o governo inverta os números das pesquisas, tanto do nível de escolaridade dos cidadãos quanto do quantitativo de inscritos no Bolsa Família. Para isso, basta obrigar todo bolsista dos programas do Estado escolarizar-se ou iniciar um curso técnico profissionalizante. Além de caber ao indivíduo buscar desenvolvimento profissional, seja ele técnico ou científico para se destacar nesse mercado tão concorrido. Nesse caminho, todos juntos poderão conseguir desfrutar do mesmo objetivo final.