Não há dúvida de que o Brasil está vivendo uma profunda crise em diversos aspectos e muitas vezes o trabalhador honesto acaba sendo o principal prejudicado. Uma enorme carga de impostos, tanto para o empregador quando para o funcionário, além de aumentar os números do desemprego, atrai os trabalhadores para a informalidade. Além disso, o descaso e a negligência do Estado para com diversos setores deixam a sociedade com cada vez menos perspectiva no futuro. É muito caro viver em um país como o Brasil. A maioria das empresas são reféns de um Estado centralizador, o que prejudica muito a competitividade e, consequentemente, o desenvolvimento. Impostos de todos os tipos são cobrados de forma inimaginável e mesmo assim, muitas vezes, não são revertidos em melhorias. Leis como a recém aprovada Lei dos empregados domésticos, apesar de trazer inúmeros benefícios, são utópicas já que estatísticas confirmam um evidente aumento do desemprego nesse setor. A melhor forma de gerar empregos, competitividade, qualificação e desenvolvimento é com um pesado investimento em educação. Dessa forma, o mercado de trabalho no Brasil só alavancará quando o governo estabelecer melhores prioridades de investimento. E a base, tanto da economia quanto do setor trabalhista, é a educação, não são olimpíadas, muito menos copas do mundo.