O Brasil vive a maior crise econômica do século XXI. O índice de desemprego aumentou para 7,9% em janeiro, sendo este o maior resultado nos últimos sete anos. Para sair dessa crise será preciso um Franklin Delano Roosevelt com o seu “New Deal”. Até lá, devido a um mau planejamento socioeconômico do governo, observa-se o mercado de trabalho brasileiro em profunda crise e sem perspectiva de melhora. Como se não bastasse, a comitiva governamental continua gastando em hotéis de luxo quando em viagens para o exterior e os chefes de família cortando gastos e com medo desemprego. Parece no mínimo contraditório, mas desde a coroa portuguesa que essa relação se perpetua: a classe trabalhadora sendo explorada para encher os cofres da nobreza. Essa classe dominante não sabe o que é crise. Por outro lado, devido a questões sociais existentes desde a época da escravidão, esse trabalhador deixou de estudar desde cedo para poder colocar o pão dentro de casa. Desta forma, como estudar sem dinheiro, sem educação e sem cultura? O Cristovam Buarque estava correto: o Brasil é um país escravocrata. Hoje você não escraviza, porém também não educa. Os trabalhos braçais são para os que possuem menor escolaridade. Sendo assim, grande parte desses desempregados não possuem o ensino médio completo. Em contrapartida, vale ressaltar que existem heróis que conseguem superar todos esses obstáculos, mas o Brasil não pode viver de heróis. Enquanto isso, os vilões dessa estória se encontram atrás dos seus gabinetes aguardando essa “marola”, para não dizer uma enorme onda, passar. Os Estados Unidos recentemente passou por uma grande crise e conseguiu superá-la. O mesmo pode ocorrer com o Brasil, apesar de ser um país subdesenvolvido e com poder econômico muito menor. Para isso, é preciso que ações e mudanças internas ocorram na estrutura do governo, para que assim, seja colocada em prática a alternativa viável para salvar o cofre público sem prejudicar o contribuinte. Desta maneira, o cenário do mercado de trabalho no Brasil encontra-se em profunda crise e com perspectiva de piora. Cabe ao Estado fazer uma grande reforma econômica e política com o objetivo de cortar gastos. Gastos com viagens, combustíveis e auxílio moradia para parlamentares com valores fora do padrão brasileiro. Além disso, intervir na economia de forma planejada e com fiscalização, através de redução de impostos e aumento do número de empregos através de obras públicas. A mídia, mostrar o paradoxo existente entre gastos públicos e a realidade atual brasileira. Somado a isso, usar novelas e rádio como veículo para demonstrar que a educação é a ferramenta mais importante para o crescimento econômico de um indivíduo. A sociedade cabe apoiar e incentivar essas ações, bem como usar essa oportunidade para crescer economicamente e se fortalecer como cidadão, para que assim o medo do desemprego seja afastado.