Multidões à procura de emprego. Empresas falindo. Demissões em massa. Desinteresse de investidores estrangeiros. A crise econômica atingiu violentamente o mercado de trabalho brasileiro, e desde então consequências como essas são observadas no cenário atual. Apesar do ano de 2015 ter fechado com números favoráveis de contratados, e até mesmo compensatório em relação a 2014, em 2016, até o mês de abril, já se encontram mais de 10 milhões de desempregados, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. São cidadãos que somam se entre falências de grandes indústrias e comércios, até mesmo multinacionais, fechamentos e/ou demissões em massa dos segundos e terceiros setores ou acordos coletivos de incentivo à demissão. Desde então, aqueles que tem baixa qualificação, acabam por optar seguir a busca por novos empregos. Já outros que tem uma qualificação de média a alta, estão abrindo pequenos negócios ou aceitando cargos menores que os anteriores. Vive-se em um cenário em que as especializações já não são tão importantes, como divulgado pelo Ministério do Trabalho e do Emprego em 2015, em que a maioria das vagas se destinava a pessoa com ensino médio completo, já que as empresas optam por contratar um profissional de baixo custo e que exerça as mesmas atividades de um qualificado, independentemente da qualidade desse trabalho. De fato, nos últimos anos, políticas públicas foram implantadas para ajudar a população em seu desenvolvimento profissional como os programas PRONATEC, PROUNI, SISU, entre outros, porém não só a população precisa de ajuda, como também as empresas. O Estado pode facilmente impulsionar a economia ajudando as organizações, como por exemplo com baixas em juros de comercialização, importação e exportação, incentivos fiscais – pelo número de contratados ou pela qualificação da empresa -, menores taxas sobre as malhas viárias, entre outras ações que tornem possível novamente a movimentação da economia brasileira.