Recentemente, o povo brasileiro tem convivido com um grande problema social: a forte baixa do mercado de trabalho e uma economia instável. De fato, essa problemática pode ser confirmada através dos dados divulgados pelo site www.brasil.gov.br, o qual apresenta que, no ano de 2015, quase dois milhões de empregados foram despedidos. Nessa perspectiva, governo e população são responsáveis pelo atual cenário do mercado de trabalho, que influencia negativamente na economia do país. Em primeiro lugar, vale ressaltar que o governo de um Estado é responsável por atuar a favor dos hipossuficientes. Inquestionavelmente, o poder político brasileiro tem agido de tal maneira, um exemplo disso é o programa PRONATEC, que leva o ensino profissionalizante a milhares de jovens e adultos. Embora o site www.mds.gov.br acredite que essa iniciativa influenciou de forma positiva a economia, por exemplo, com o aumento de carteiras assinadas durante o período, é evidente que essa medida não foi o suficiente para a melhoria deste cenário, visto que o foco do governo para o ano de 2016, segundo o ministro do trabalho Miguel Rossetto, ainda é o de uma reestruturação do modelo econômico, para que surjam mais oportunidades de emprego. Além disso, é possível destacar que a população brasileira que não se qualifica afeta diretamente o mercado de trabalho, além de contribuir para uma economia desequilibrada. De acordo com o estudo da instituição RICAM, elaborado em 2015, a qualificação profissional, como o ensino médio técnico e o ensino superior, ainda estão ligados às melhores oportunidades de trabalho e, por outro lado, os profissionais com baixa escolaridade continuam mais suscetível ao desemprego. Logo, seguindo o pensamento filosófico de Sócrates, que disse que “aquele que quer mover o mundo, que primeiro mova a si mesmo”, é possível fazer uma relação entre o momento e a sociedade e entender, pois, que se o povo não se qualificar, a economia e o mercado não irão se desenvolver. Portanto, podemos evidenciar que não só o governo, mas também a população são os principais agentes que têm enfraquecido a economia e que, por consequência, aumentaram os níveis de desemprego do país. Ademais, para mudar esta situação é preciso que: a curto prazo, a mídia informe a todos os brasileiros sobre os benefícios de uma boa escolarização, utilizando-se de propagandas educativas; a médio prazo, a população deve buscar por meios próprios um melhor nível escolar, afim de que se tornem qualificados para o mercado; e, a longo prazo, governantes devem ampliar os programas sociais de qualificação profissional, como o PRONATEC, para que a qualificação dos trabalhadores continue crescente. Se todos se unirem, a economia cresce, o país se desenvolve e o cenário do mercado de trabalho irá mudar.