O mercado de trabalho no Brasil apresentou um grande avanço em mão de obra ao decorrer dos últimos anos, pois programas gratuitos instaurados pelo Governo vêm facilitando a qualificação da mesma. Por outro lado, a atual crise financeira do país acarretou um grande índice em desemprego que, por sua vez, afetou o setor formal e por consequência disto ocasionou o aumento do setor informal. O trabalho de carteira assinada, tornou-se um dos mais concorridos pois de acordo com a CLT, Consolidação das Leis trabalhistas, oferece direitos á segurança, previdenciários e a uma renda fixa, pela qual, possibilita uma estabilidade financeira. Relevante a isto, há uma grande procura, principalmente pela população de baixa renda, por vagas em programas como o Pronatec, instaurado em 2011 pelo Governo Federal, que disponibiliza cursos técnicos e gratuitos como por exemplo, os de indústrias e construção, para qualificação profissional. Paralelo a isto, há falta de emprego para atender esta grande oferta de profissionais qualificados, pois como efeito da crise financeira do país, as taxas de desemprego no primeiro trimestre do ano de 2016, segundo o IBGE, foram maiores que 10% . A partir disto, a demanda de trabalhadores inativos passam a trabalhar de forma autônoma, ou seja, informal, com intuito de obter alguma renda para seu sustento pessoal, o que pode ocasionar o regresso da economia brasileira. Torna-se evidente então que, o mercado de trabalho informal, deriva-se da instabilidade do mercado formal, diante disto, o Governo deveria estudar algum meio eficaz para a possibilidade de abrir novas oportunidades de empregos, principalmente nos ramos de indústrias e construções. Além disso, investir mais em programas de qualificação profissional gratuita que gerem oportunidades principalmente, para a população de baixa renda e a partir disto, começar a reverter o contexto econômico atual, pelo qual resultaria como um grande avanço em relação a crise no Brasil.