A Primeira Revolução Industrial, ocorrida nos anos de 1760 na Inglaterra, foi um grande impulsionador para o êxodo rural, a partir desse acontecimento, um número cada vez maior de cidades empresariais foram surgindo em diversos países. Hoje, décadas após o processo de urbanização brasileira, a superlotação de municípios e o déficit no planejamento financial corrobora para o desemprego e a saturação no setor de funções profissionais. Diante disso,, convém ressaltar que fatores econômicos e estruturais do sistema financeiro nacional restringem o acesso de milhares de pessoas ao mercado de trabalho, e não deveria. É preciso considerar, antes de tudo, que a atual instabilidade do país faz uma das causas do desemprego estrutural. Para Foucault, filósofo francês, todas as relações humanas se baseiam no poder, visando sempre domínio e disputa.. De maneira análoga, aliando tal pensamento à lógica capitalista, percebe-se que a situação em que se encontra o brasileiro é consequência de uma longa cadeia hierárquica. De fato, as demissões em massa dos últimos anos advém de uma sucessão de fatos, como a crise econômica e política, e a macrocefalia urbana. Donde se conclui que a inconstância na área supradita não só gera remoções de cargos, mas também reduz a entrada na mesma. Além disso, as limitações do mercado de trabalho contemporâneo atuam como refreadoras no mesmo. É de conhecimento geral que alguns grupos têm muita dificuldade em admissões em empregos. Dentre esses, estão as pessoas de baixa escolaridade, os jovens, devido a sua falta de experiência e os idosos, que sofrem preconceitos quanto tentam retornar às atividades. Assim, tantas restrições acabam diminuindo a inclusão e abrangência no que tange ao proletário. Desse modo, observa-se que existe certa inflexibilidade ainda hoje e essa prejudica muitos brasileiros. Fica claro, portanto, que inúmeros cidadãos estão sendo prejudicados em virtude da fase ruim em que a estrutura de empregos brasileira se encontra. Nesse ínterim, convém uma cooperação entre Estado e empresas privadas, com o intuito de criar novas vagas de trabalho, por meio de programas sociais profissionalizantes e da inserção de jovens nesse setor, a exemplo o projeto Jovem Aprendiz. Ademais, é papel daquele buscar amenizar os efeitos da crise econômica, por via do controle de inflação por ajustes fiscais. Para que em médio prazo, no Brasil, o efeito das relações descritas por Foucault, não seja o desemprego.