A questão do desemprego e suas consequências em um país emergente como o Brasil é ampla e frequentemente discutida, seja no âmbito empresarial, político ou social, e causam diversas alterações críticas a esses meios meios. O significado da palavra desemprego e suas implicações vêm sendo moldados através dos séculos, tomando lugar no contexto sócio-econômico mundial principalmente após as revoluções industriais dos séculos XVIII e XIX, nas quais surgiram conceitos como marginalização urbana, emprego formal, taxa de desemprego, etc. Uma das grandes dificuldades de empresas e governos é, hoje, a de conciliar o aumento de postos de trabalho e direitos dos trabalhadores com aumento de lucros dessas empresas, ambos visando desenvolvimento e progresso do país. Porém, a crise econômica crescente na última década se apresenta como um novo fator de risco que põe em xeque a segurança econômica de famílias de trabalhadores em todo o território nacional, elevando as taxas de desemprego à níveis alarmantes, atualmente próximas dos 10%, segundo veículos de informação populares. Dois drásticos efeitos das recorrentes demissões em massa em regiões de todo o país são: a marginalização urbana, marcada pela procura de imóveis menos valorizados em áreas de crítica infraestrutura urbana, e que acaba resultando em diminuição da qualidade de vida, e também a diminuição da população economicamente ativa, enfraquecendo os setores industrial e comercial e, por consequência, a economia de modo geral. Após a análise do que foi apresentado, chega-se à conclusão de que medidas como diminuição de impostos sobre produtos, visando evitar o fechamento de empresas, e a disponibilização de cursos profissionalizantes devem ser tomadas pelos governos a nível regional e federal, visando o reaquecimento econômico e a geração de novos postos de trabalho.