A carteira assinada significa um grande avanço na garantia dos direitos sociais do empregado. De maneira contrária, no Brasil, nos últimos anos, o proletariado vem perdendo algumas garantias: o emprego com carteira assinada e a formação adequada exigida pelas empresas. Dessa maneira, gerando uma economia desiquilibrada. Primeiramente, vale lembrar que o alto número de desempregados é decorrente da crise no país. O aumento do déficit orçamentário leva ao corte de gastos públicos e ao retorno da preocupação acerca da inflação. Consequentemente o consumo de bens e serviços tende a diminuir. Muitas empresas demitem funcionários como forma de diminuir custos, haja vista a redução dos lucros empresariais. Como resposta é inevitável a ocorrência de demissões em massa e o aumento das ocupações informais. Segundo o IBGE, em 2016, o país tem 11,4 milhões de desempregados. Desse modo, evidencia-se a importância da criação de empregos com carteira assinada como forma de combate à problemática. Outrossim, a baixa qualificação do trabalhador para o mercado de trabalho, contribui para uma economia desiquilibrada. De acordo com o estudo da instituição RIKAM, elaborado em 2015, a qualificação profissional, como o ensino médio técnico e o superior, estão ligados as melhores oportunidades de trabalho e, por outro lado, os profissionais com baixa escolaridade continuam mais suscetíveis ao desemprego. Entende-se, portanto que o cenário do mercado de trabalho no Brasil é fruto de uma economia instável. A fim de atenuar o problema, é preciso que o governo aumente o quadro de auditores para fiscalizarem com mais rigor a caixa pública, como empresas e gastos do governo. Por fim, setores, como o MEC (Ministério da Educação) e a iniciativa privada, se mobilizarem para investir em programas de capacitação profissional, como o PRONATEC,para aumentar o emprego no país ,gerando, assim,uma economia equilibrada.