Durante a Terceira Revolução Industrial, empresas de todo o mundo ingressaram em profundas evoluções no campo científico e tecnológico. É possível afirmar que no Brasil medidas para adaptação do jovem a esse evoluído mercado de trabalho não estão sendo tomadas de maneira correta, tendo em vista não só uma ausência de investimentos do poder público em tecnologias para aprendizagem como também uma intolerância das empresas diante desses jovens. Segundo o portal G1, 68% das escolas da rede pública no Brasil sofrem com a falta de investimento do governo sobre tudo em relação a meios tecnológicos e científicos de aprendizagem. A carência desses meios prejudica o desenvolvimento do conhecimento dos estudantes e agrava a ausência de qualificação deles para o mercado de trabalho. Nesse contexto, empresas, principalmente, do setor privado ficam, muitas vezes, receosas em contratar esses jovens, causando assim uma intolerância à eles que, provavelmente, não tiveram uma boa qualificação. Esse problema se evidencia ainda mais de acordo com o dados publicados pela revista Veja, em que a taxa de desemprego entre pessoas de 18 a 24 anos foi de 33% em 2015. Pode-se perceber, portanto, que o contexto educacional público e os critérios dos setores trabalhistas dificultam uma solução para este desafio. De acordo com Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Assim sendo, cabe ao governo investir em tecnologias e cursos técnicos nas escolas públicas, para melhor qualificação do jovem. É necessário, também que empresas ofereçam oportunidades para que os jovens se adaptem e desenvolvam suas habilidades. Dessa maneira, é possível caminhar para um futuro melhor.