O Brasil, nos últimos 15 anos, por vários motivos, reduziu drasticamente o número de desempregados. De uma maneira geral, a grande dinamização da economia interna e a situação favorável dos países emergentes no cenário internacional fez com que houvesse muita oferta de serviços em toda a América do Sul. Todavia, nos últimos anos, graças à crise internacional e a má administração interna, vem crescendo, atualmente, o índice de desemprego. Tal situação, caso não for remediada, poderá gerar sérios problemas em todo o país. Primeiramente, é importante analisar a situação financeira nacional. Devido à supervalorização das Commodities no cenário mundial relativo à primeira década do século XXI, não só o Brasil, mas todos os BRICS foram apontados como futuras potências. Entretanto, com a crise de 2008 no mundo desenvolvido, a instabilidade desse modelo de crescimento ficou evidente. Dessa forma, não só aqueles que perderam seus empregos foram prejudicados, pois a desestruturação econômica atual gerou também problemas relacionados à previdência e o aumento do dólar, resultando na atual crise política e econômica experimentada pelo país. Além da instabilidade econômica, contribui para o aumento de desempregos a pouca capacitação técnica da população. Isso é evidente quando se analisa o fato de que, embora se tenha, no Brasil, uma indústria em expansão e crescente dinamização nas relações de serviço, muito do potencial humano que poderia ser utilizado ainda é subaproveitado. Em último caso, tais circunstâncias podem provocar uma fuga em grande escala de indústrias e agravar a retração econômica vivida atualmente. Diante do exposto, é evidente que o governo nacional, aliado ao Ministério do trabalho, emprego e da previdência social deve planejar uma ampla reestruturação econômica de forma que a economia brasileira e consequentemente a oferta de emprego aos seus cidadão não sejam fortemente dependentes de exportações primárias e da estabilidade econômica do primeiro mundo. É importante também que todos os municípios deem atenção especial e continuem a promover programas como o PRONATEC, voltados à capacitação e inserção de jovens e adultos no mercado de trabalho. Assim, em alguns anos, o índice de desemprego começará a ser reduzido gradualmente em todo o território nacional.