A revolução Industrial do século XVIII alterou significativamente o modo de produção da época, onde, o homem foi gradativamente perdendo espaço no mercado de trabalho para as máquinas. Tal evolução trouxe consigo diversas vantagens, como o barateamento na produção de bens de consumo. Todavia, passou-se a se exigir mão de obra qualificada, o que passou a ser um problema para a grande maioria dos proletariados. Ficando ainda mais evidente nas classes baixas e médias onde a qualificação e o nível educacional são poucos ou inexistentes e, portanto, não tiveram condições de se adaptar a tal exigência. Além disso, o atual cenário brasileiro é de grande baixa do mercado de trabalho e uma economia instável. Tais condições evidenciam-se um grande problema, pois impactam diretamente no desenvolvimento social. Portanto, o que se tem é um círculo vicioso decorrente da crise econômica brasileira atual: a renda comprimida pela inflação, leva à diminuição do consumismo, afetando os diversos setores da economia, sobretudo o de serviços. Assim ocorrem as demissões em massa aumentando as taxas de desemprego e endividamento, e diminuem a quantidade de empresas ativas. Além disso, cresce também a informalidade como alternativa, ou seja, a expansão do trabalho por conta própria, que tem como consequência contingentes de trabalhadores não protegidos quanto à benefícios trabalhistas e, portanto, famílias desestabilizadas economicamente e um prejuízo na arrecadação de impostos pelo governo federal. Sendo assim, a base para a reestruturação do mercado de trabalho brasileiro é o planejamento. Muitas medidas emergenciais foram tomadas para amenizar a crise, no entanto, se faz necessário pensar a longo prazo. Para tanto, o investimento em Centros Educacionais que disponha de supletivos e cursos técnicos gratuitos e de qualidade, como o PRONATEC já foram criados pelo Governo Federal. No entanto, se faz necessário melhorar ainda mais esses Programas visando atingir um maior número de pessoas, que só será possível aumentando o número de cursos disponíveis bem como o número de vagas. Além disso, o empreendedorismo deve ser incentivado pelo Ministério do Desenvolvimento através de politicas públicas.