Em meados do século XX, o início da Terceira Revolução Industrial trouxe a obsolescência do modelo de produção Fordista e inaugurou o Toyotismo, no qual o objetivo é não mais produzir em massa, e sim a busca por produtos e profissionais qualificados. Nesse contexto, a procura por cursos superiores e melhores postos de trabalho tornou-se uma preocupação diária para o homem moderno. Primeiramente, vale ressaltar que, o Brasil, possuidor de um grande contingente populacional, encontra-se despreparado para receber todas as pessoas que buscam um futuro melhor através das universidades. As universidades federais são poucas e, em geral, mal distribuídas, e são poucos os estudantes de classe social inferior que conseguem amparo por programas como FIES e PRONATEC. Essas pessoas acabam, então, provadas do direito e do sonho de estudar; Além disso, com a atual crise financeira, os postos de trabalho estão diminuindo e, por consequência, aumentou o número de desemprego. Tal fato é comprovado pelo IBGE, que mostrou que o desemprego atingiu a alarmante taxa de 11,2% em dois mil e dezesseis, sendo a maior taxa já registrada pelo indicador. Com isso, os desempregados deixam de ser mercado, de modo a estagnar o comércio ainda mais e tornar a crise um ciclo. Deste modo, muitos brasileiros se sentem desestimulados a estudar. Assim, se submetem a serviços desumanos ou ingressam em trabalhos de salários baixíssimos, sem qualquer perspectiva de melhora. Assim, muitos desses acabam, normalmente, dependendo da ajuda do Governo para conseguir suprir suas necessidades mais básicas, como água, energia, moradia e alimentação. Vê-se, portanto, que combater o desemprego é de necessidade imediata. Para isso, recomenda-se que o Governo Federal amplie os postos de trabalho, através de novas obras, por exemplo. Ainda, o aumento do número de vagas nas escolas públicas, para que mais pessoas tenham a chance de estudar. Com uma atuação efetiva da mídia e da escola, influenciando o indivíduo através de programas educativos que ressaltem a importância do estudo, a sociedade brasileira se tornará cada vez mais apta a atuar nos mais diversos segmentos do mercado.