O atual mercado de trabalho brasileiro exige, cada vez mais, uma maior qualificação de seus empregados. Essa maior exigência é resultado de uma diminuição do número de vagas de emprego, o que consequentemente aumenta a concorrência entre os candidatos. Esse mercado exigente tende a ficar ainda mais disputado, seguindo uma tendência mundial. A economia é uma ciência complexa, em que nem sempre entende-se a sua lógica; entretanto, é fácil entender o porquê do acirramento da concorrência no mundo dos negócios. A população mundial cresce de maneira descontrolada, enquanto os postos de trabalho estão estagnados, ou seja, existe um maior número de candidatos por vaga. No Brasil, a situação não é diferente, mas com suas particularidades. O país vem passando por sérias dificuldades financeiras, situação que alguns economistas classificam como crise econômica. Frente a esse cenário, um jovem, sem escolaridade, não possui chances de pleitear uma vaga de emprego; seja pela escassez de vagas, ou pela alta exigência dos empregadores. Adam Smith, filósofo britânico, defendia suas teorias do liberalismo econômico, ou seja, o mercado é livre para criar suas regras e lógicas; tal teoria explica o atual cenário do mercado de trabalho brasileiro, pois um mercado livre possui liberdade para selecionar funcionários como entender, e as empresas sempre escolhem os melhores, mais qualificados. É inegável que muito já é feito para uma maior qualificação dos brasileiros, programas como o PRONATEC(Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) demonstram isso. Todavia, para atender as atuais exigências do mercado de trabalho, mais precisa ser feito pelo governo federal. Medidas a longo prazo, como um aumento dos investimentos da educação básica, para aumentar o número de ingressantes na escola; e também a curto prazo, como a criação de incentivos fiscais para as empresas que criarem mais vagas de emprego. Com essas medidas, o país pode aumentar o número de vagas de emprego, e também aumentar a qualificação dos candidatos, atendendo a demanda da economia.