No que se refere ao cenário do mercado de trabalho no Brasil, é possível afirmar que o Estado, gestor das atividades laborais a nível federal, não está acompanhando a evolução da população. Isso se evidencia não apenas pelo aumento do nível de escolaridade, como também o crescimento do empreendedorismo aliado ao envelhecimento populacional. Segundo Aristóteles, o homem é um ser social. Assim, percebe-se a necessidade do indivíduo em buscar um aprimoramento profissional e intelectual, visando uma melhor colocação no convívio coletivo, uma realidade cada vez mais comum e crescente no cenário brasileiro, todavia o mercado não está acompanhando esta evolução, seja por negligência, imprudência e/ou imperícia do Estado. Outrossim, é possível verificar a crise conjuntural no Mercado de Trabalho no Brasil ao constatar o crescimento dos setores como o informal, de microempresários individuais, bem como o de pequenos empreendedores. Tal comportamento deve-se a um número, cada vez maior, de desempregados assalariados do sistema formal que buscam, como alternativa, seus próprios empreendimentos. Além disso, os maus resultados do Mercado de Trabalho no Brasil atualmente se dá também pela retração da população economicamente ativa devido à baixa taxa de natalidade brasileira. A biologia tem comprovado que, ao contrário do que defendia Darwin, nem sempre é o mais forte que sobrevive, nesse caso, sistema mais adaptado é o que prevê e previne a crise. Desse modo, o governo deve investir amplamente na educação da sociedade e pontualmente em incentivos fiscais, em todos os níveis de mercado, utilizando para isso programas sociais de educação, como bolsas de estudos a nível técnico e superior, autarquias de apoio ao novo empreendedor, bem como a melhor gestão nas cobrança de taxas e impostos.