A Revolução Industrial do século XVIII alterou por completo a dinâmica do trabalho. Isso porque provocou a urbanização da população e esta passou a trabalhar na cidade. Nas revoluções industriais seguintes viu-se a necessidade de aperfeiçoamento da mão-de-obra, processo conhecido como qualificação profissional. Hoje, nesse contexto, o Brasil economicamente desenvolvido dispõe de um mercado de trabalho cada vez mais exigente e o indivíduo que não se qualifica acaba desempregado. Em princípio, os primeiros sinais dessa exigência é no nível de escolaridade. Isto é, há um acréscimo nas vagas de trabalho para maiores níveis de formação. De acordo com a consultora Ricam, houve uma redução de 230.594 vagas para nível Ensino Fundamental, enquanto que para cursos superiores aumentou 27.547 novos postos no período de junho de 2014 a maio de 2015. Outrossim, o mercado de trabalho ainda não atingiu seu nível de saturação máximo. Ou seja, o cidadão com curso técnico tem melhores chances de se empregar. Tem-se o exemplo do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), que segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, entre 2011 e 2014, a população de baixa renda sofreu um aumento de 83,1 % no número de carteiras assinadas no final do curso. Portanto, como resultado de um mercado de trabalho mais exigente, é imprescindível que o brasileiro busque uma melhor formação e uma posterior qualificação. Atualmente, com o Supletivo e o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), o cidadão pode conquistar a certificação do Ensino Médio, e com o Pronatec um curso técnico. Com o próprio ENEM ele pode utilizar a nota do Exame para concorrer nas mais diversas instituições de Ensino Superior para galgar uma graduação. Sem a qualificação o brasileiro acaba desempregado.