A estrutura do mercado de trabalho passou por grandes mudanças ao longo dos anos. Inicialmente braçal, passou por um processo de industrialização forçando os trabalhadores a realizarem atividades exaustivas e repetitivas por longos períodos em condições de trabalho lamentáveis. Apesar da evolução no quadro trabalhista, alguns outros problemas têm cessado essa melhora trazendo desempregos e estagnação econômica. Como relatado em diversos filmes de época, atores como Charlie Chaplin reproduziram as condições precárias de serviços prestados por trabalhadores durante a Segunda Revolução Industrial. Subordinados a serviços repetitivos e exploratórios, esse quadro evoluiu com o advento da Terceira Revolução Industrial, que exigiu uma mão de obra cada vez mais qualificada e, na maioria dos casos, com ensino superior completo. No entanto, essa aceleração na qualidade dos serviços tem sofrido grande queda devido, principalmente, a crise que o Brasil enfrenta atualmente. A falta de investimentos estrangeiros e o declínio do valor de empresas nacionais na bolsa de valores têm obrigado empresas a demitirem um imenso contingente de pessoas, gerando desempregos, estagnação econômica, crise política e aumento do número de pessoas em situação de miséria. Assim, apesar da melhora no quadro trabalhista, a situação tem se agravado desde o ano de 2015. Para solucionar o problema, um maior investimento na educação, na tentativa de diminuir o número de analfabetos e induzir um maior número de pessoas a entrarem em instituições de nível superior, diminuiria o número de trabalhadores em situações críticas. Além disso, o desenvolvimento de programas profissionalizantes aumentaria as chances da população com menor renda.