O tráfico de animais silvestres é uma verdadeira devastação da fauna do território brasileiro. O impacto aos biomas brasileiros é imensurável. O comércio ilegal de alguns saguis e macacos como o mico-leão-dourado interfere na cadeia/teia alimentar, ou seja, afeta diretamente o ciclo de vida de uma floresta. O macaco se alimenta de pequenos insetos e frutos, sendo que, o excremento destes animais muitas vezes contêm as sementes que posteriormente serão dispersas na Floresta contribuindo para a expansão das plantas nativas. A pesca ilegal e o tráfico de peixes raros contribuem para a diminuição do número de espécies e afeta consideravelmente na concentração dos alimentos dessas espécies. Parte do alimento dos peixes são pequenas larvas que aumentam consideravelmente. Uma dessas larvas se desenvolve até chegar a fase adulta, um inseto transmissor de várias doenças (zika, dengue, febre amarela) – Aedes Egypti, que se expande e invade zonas urbanas causando verdadeira epidemia. Infelizmente todo o processo de fiscalização e infração não tem surgido efeitos, faz-se necessário um projeto de caráter amplo para o tratamento de um problema desta magnitude. A regulamentação da comercialização das espécies por meio de atuação conjunta entre classe empresarial e universidades, por meio de mediação do MMA (Ministério do Meio Ambiente), MDIC (Ministério do Desenvolvimento da Industria e Comércio) e MEC (Ministério da Educação), é uma saída. Empresários poderão atuar na comercialização de espécies exóticas, no entanto em um tipo de regime especial que acarretasse menos impacto à fauna. Os empresários entrariam com recursos para criar ambientes propícios à criação destas espécies e sua multiplicação. Parte dos filhotes desenvolvidos da ninhada seria destinado ao comércio e outra para reinserção ao habitat natural. Esse projeto seria acompanhado de perto por programas de estágio supervisionado dos cursos de Biologia, Zootecnia e Veterinária das Instituições de Ensino Superior do Brasil.