Animais silvestres, entre a abundância e a extinção. No Brasil, é notória a grande diversidade da fauna, mas, devido à intensa caça predatória e as dificuldades na fiscalização muitas espécies tendem a sumir da natureza. “As aves que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá.” A biota brasileira muitas vezes é enaltecida pela beleza e pela variedade de cores, como, no poema Canção do Exílio de Gonçalves Dias e hoje, sofre com a intensa perseguição de caçadores, os quais, comercializam esses seres vivos, visto que, esta prática ilegal movimenta 39 bilhões de reais por ano, como afirma o portal G1. O tráfico pode causar danos irreversíveis à biodiversidade, porque reduz a população de muitas linhagens e prejudica as cadeias alimentares dos ecossistemas. O Brasil é considerado um país de proporções continentais, devido, ao grande território que possui. Ligado a isto, encontramos a dificuldade de muitos órgãos, como, o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) em fiscalizar florestas, por exemplo, a Amazônica que possui 5,5 milhões de quilômetros quadrados de extensão. Logo, criminosos agem com mais facilidade e contribuem para uma triste realidade, na qual, a cada 10 animais traficados, 9 morrem segundo a ANDA (Agência de Notícias dos Direitos dos Animais), devido, ao estresse nas pequenas gaiolas. Desse modo, percebe-se que boa parte de tais problemas podem ser solucionados a partir da integração da sociedade, de forma plena. É necessário primeiramente, que as ONGs em conjunto com a mídia, através de propagandas e programas influentes discutam sobre o assunto, afim de, estimular a população a denunciar este crime e não contribuir com a compra desses seres vivos. O Estado poderia rever o código penal, com a finalidade, de erradicar a comercialização e punir de maneira eficaz, com prisões e altas multas.