O Brasil tem a maior biodiversidade do mundo. Devido a sua variedade de espécies silvestres, desencadeou uma enorme ambição global ao tráfico de animais desde o período colonial. Atualmente, tal ato ainda persiste, ocupando o ranking de terceira maior atividade clandestina do país por ser um comércio bastante lucrativo, que por sua vez, contribui para a extinção de varias espécies. Segundo Sócrates “sábio é aquele que conhece o limite da própria ignorância”. Como o tráfico de animais é uma atividade muito lucrativa no mercado negro, o homem ambicioso se torna cego pelo dinheiro por não compreender a hora de parar, fazendo desse crime, uma profissão. Pesquisas afirmam que no mundo, são movidos dessa prática ilegal, aproximadamente 39 bilhões de reais por ano. Mesmo com a criação de leis que visam à proteção dos animais, o problema prossegue. Além disso, tal infração desenfreada contribui para as extinções de várias espécies, por também afetar a cadeia alimentar de um determinado ecossistema. Em 2010 especialistas se reuniram para debaterem sobre a biodiversidade global, e estimaram que cerca de 150 espécies são extintas por dia no mundo. Dessa forma, por falta de fiscalizações eficácias e carências em denúncias efetuadas pela população, a resolução do problema se torna complexa. Portanto, medidas são necessárias para remover o impasse. Em parceria com o Ministério de Comunicação, o Governo federal deve criar uma ouvidoria pública, para facilitar e tornar as denúncias por tráfico de animais, dentre outras ações que prejudicam as espécies, mais frequentes. Também, investindo em propagandas que incentive a população a delatar essas infrações, além de disponibilizar mais vagas em concursos para fiscais do IBAMA, a fim de aumentar as fiscalizações. Ademais, o Ministério de Justiça instituirá nas rodovias, mais frotas de policias, dando preferência nas principais rotas do tráfico silvestre, como, as que dão acesso ao Sudeste do Brasil, onde o índice desse mercado consumidor é maior.