A problemática do tráfico de animais silvestres no Brasil é uma questão arraigada desde a época do colonialismo. Tal fato gera consequências como a perda da biodiversidade de nossas florestas – sendo a Amazônia a campeã mundial nesse fator – e o aumento deste mercado clandestino. Por tanto, urge que o Governo adote medidas profiláticas que inibam os fatores consequenciais desta realidade. Em nosso cenário hodierno, milhares de animais são traficados, explorados e expostos aos maus tratos dos traficantes diariamente. Paralelamente, o país tropical detém de 10% das espécies que estão espalhadas mundo à fora (coloquei mais coisas nesse parágrafo, mas só na folha da redação e não lembro mais o que foi mesmo) Consequentemente, é notável o crescimento do comércio ilegal. E mais, além de ser praticado no Brasil, se alastra até os Estados Unidos e Europa. Por conseguinte, pode-se pontuar que os países desenvolvidos estão a compactuar com esta prática visando o uso de nossas espécies em seus laboratórios científicos, casacos de pele, bolsas de couro ou para mantê-los como animais domésticos. Destarte, faz-se necessário que o Estado amenize estes efeitos por meio de uma fiscalização realmente efetiva de órgãos responsáveis, como o IBAMA. Bem como há de se avaliar criteriosamente a entrada destes indivíduos em nosso país por revistas rigorosas em nossas fronteiras, a serem realizadas pela Polícia Federal. Pois, como bem afirmou a cantora e madrinha do Museu Goeldi, Fafá de Belém, "nossos animais são parte de nossa identidade. Não podemos perdê-los".