O Brasil é um país de grande extensão territorial cultural e tem sido alvo do interesse mundial por sua rica biodiversidade. Desde o período colonial pôde -se observar a existência de intervenção na fauna, identificada por meio da domesticação e exportação de animais silvestres que eram levados à Europa pelos colonizadores. Por outro lado, o cenário atual não é diferente, visto que o tráfico de animais silvestres se tornou uma das práticas mais rentáveis e difícil de ser solucionada. Em primeiro plano, o tráfico de animais causa um desequilíbrio ecológico, pois várias espécies nativas são extintas, outrossim, é importante frisar o quão doloroso é o transporte desses animais até o destino final, uma vez que são sedados e ocultados em pequenas caixas ou até mesmos em tubos de PVC. Além disso, como resultado do translado precário, grande parte desses animais morrem durante a viagem. Não obstante,o comércio ilegal de animais silvestres gera um lucro alto, principalmente de espécies raras, nas quais são vendidas sobretudo para os zoológicos. São diversos os locais onde acontecem tais práticas, sendo que, a maioria deles se encontram nas regiões Norte e Nordeste-locais em que o clima e a vegetação favorecem a permanência de diversas espécies nessas regiões. Além do mais, é comum deparar com aves presas nas gaiolas em diversos domicílios. já que o interesse humano pelas aves provém de sua facilidade de adaptação, docilidade e cantos. Em retrospecto, a cultura do ''engaiolamento'' precisa ter um fim, dessa maneira é preciso da conscientização das pessoas, um simples ato de recusa em adquirir produtos com plumagens, peles naturais e a não domesticação de animais silvestres, por si já ajudariam a diminuir a oferta e procura. Ademais, é necessário haver uma atuação das entidades governamentais, como o IBAMA, juntamente com a Polícia Federal, de modo a inibir a prática ilegal e aumentando a fiscalização em rodovias, florestas e afins.