O tráfico de animais silvestres no Brasil é uma realidade ríspida que sobrevive desde os tempos coloniais, e é uma prática que submete todos os dias, milhares desses seres vivos a maus-tratos que podem ser comparados, tanto numericamente como em níveis de atrocidade, ao holocausto da Segunda Guerra Mundial. A partir disso, percebe-se a necessidade de medidas que revertam esse quadro. A atividade clandestina supracitada é bastante atraente no Brasil devido à imensa biodiversidade deste, além disso, a falta de fiscalização e de punições severas favorece os contrabandistas e impulsionam a vontade deles em permanecer nesse ramo. Outro problema identificado nesse cenário é o fato das pessoas desconhecerem a proibição do ato de manter um animal silvestre preso em casa ou realizar o comércio deste sem autorização do IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), e em razão disso, acabam participando, sem saber, de uma atividade ilícita. Esse tipo de mercado, além de comprometer a integridade física do animal, pode originar a extinção de várias espécies, o que afeta negativamente a diversidade da fauna brasileira. E nesse quadro soma-se o fato de os traficantes responsáveis pela retirada dos animais silvestres das áreas naturais, agirem sutilmente, exigindo mais da atenção da polícia e das pessoas que os denunciam. Logo, conclui-se que o governo deve estabelecer punições rigorosas, aos contrabandistas, sem permitir que eles paguem fiança, fora isso, é ideal que ele invista em agentes incumbidos de investigar e delatar esses criminosos, principalmente, aqueles das áreas mais atingidas pelo tráfico de animais silvestres. Ademais, a mídia deve conscientizar as pessoas, por meio de propagandas, de que animais não adaptados à presença do ser humano não devem ser comercializados nem domesticados, e cabe à sociedade denunciar praticantes dessa cruel exploração.