Um dos mais lucrativos comércios ilegais do mundo é o tráfico de animais que movimenta aproximadamente 20 bilhões de dólares por ano, sendo a terceira atividade clandestina que mais gera dinheiro, ficando atrás do tráfico de drogas e armas. O desafio para combater essa prática se deve a ínfima fiscalização e a grande procura por esses animais. Desse modo, além de causar um desequilíbrio extremo no lugar em que o animal é retirado também pode haver problemas no seu novo “habitat”. O Brasil sempre serviu como um grande armazém onde outros países e até mesmo a própria sociedade explora, compra e até mesmo levam sem nenhuma dificuldade. Da época colonial até agora se passaram mais de 500 anos e mesmo assim o tráfico de animais movimenta valores absurdos e o mais intrigante e que 80% desses animais são vendidos no próprio Brasil. Além de causar muito sofrimento e até a morte de animais na hora do transporte, por serem animais silvestres podem transmitir doenças desconhecidas para a população. A biodiversidade brasileira e muito rica e necessita de um equilíbrio para sobreviver, quando um animal e retirado de um local para outro, destrói sua linhagem do local de origem e passa a ser uma espécie parasita dependendo dos seus hábitos, por não haver predadores naturais. Com o intuito de amenizar os impactos do tráfico de animais no Brasil, algumas medidas são necessárias. As pessoas que são flagradas transportando animais silvestres não poderão responder em liberdade diante pagamento de multa. Incentivar a denuncia desse tráfico e informar a população da preservação, e que esses animais não podem ser domesticados e que, além disso, tudo afetam a saúde pública.