É de fundamental importância a preservação da fauna brasileira, visto que apresenta uma grande biodiversidade a qual atrai olhos não apenas de turistas, mas também de traficantes que praticam, ilegalmente, o comércio da vida animal. Relativo ao tráfico, percebe-se que muitas espécies estão ameaçadas de extinção e submetidas a sofrimentos quando retiradas de seus habitats naturais. Atualmente, essa prática é organizada não apenas internacionalmente, por quadrilhas sofisticadas, mas também por caminhoneiros e pequenos comerciantes no Brasil. Além disso, os animais são transportados em péssimas condições para fins científicos, pet shop’s, colecionadores particulares e zoológicos. Segundo o Relatório Nacional, de cada dez animais capturados, apenas um chega ao destino final. Outro aspecto relevante diz respeito à domesticação, principalmente, de aves como papagaio, canoras e araras. Observa-se que o comércio desses animais contribui para a extinção da fauna brasileira e ao desequilíbrio ecológico do ecossistema, pois a espécie considerada extinta não terá uma linhagem descendente e o seu espaço na cadeia alimentar se torna vago. Em virtude dos fatos mencionados, entende-se que o equilíbrio ecológico deve ser mantido. Dessa forma, o Governo precisa investir recursos em policiais que, por meio de fiscalizações das principais rotas utilizadas pelos traficantes, recuperem o bicho capturado. Além disso, os recursos também devem ser investidos em fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) que impeçam a captura dos animais nas florestas. Por fim, é necessário que haja campanhas educativas na mídia e escolas organizadas pelo Estado as quais informem a população de que domesticar um animal, sem comprovação de origem, é crime previsto em lei.