Desde o Iluminismo e, posteriormente, a Revolução Francesa, o caráter participativo acentuou-se expressivamente nas sociedades mundiais. Nesse sentido, percebe-se que os movimentos democráticos vem crescendo no Brasil. A partir disso, convém discutir a situação política no país e sua história. O Brasil viveu na década de sessenta um período de ditadura militar considerado um dos períodos negros da história. Já na década de oitenta, “diretas já” conseguiram a eleição direta à presidência. A coligação política feita no pais nesses últimos vinte e seis anos contou com um rodizio de vários partidos. No entanto, a corrupção se tornou uma mancha negra, quando em 2006 foi instaurada a Lava Jato. A partir daí, escândalos envolvendo o dinheiro público se tornaram cotidianos. Com isso, principalmente a classe estudantil, pertencentes a geração y, buscou mudar a política do país. Um exemplo, foi o slogan vem pra rua, feito em 2013, no Rio de Janeiro, contra o aumento das passagens de ônibus. Em 2016, a ocupação das escolas em todo o país, tem reivindicado novos investimentos públicos e se posicionado contra medidas do governo. Enfim, como o próprio Platão citou, para mover o mundo, o primeiro passo é mover a si mesmo. Nesse sentido, a população deve continuar reivindicando seus diretos e mudando o jeito de lidar com as situações que se tornaram “normais”, por meio de denúncias e reclamações. Além disso, o governo deve criar plebiscitos para determinados assuntos que sejam reivindicadores por uma maioria e a partir daí criar e executar novas leis.