“O povo acordou”. Assim estava escrito nos cartazes das manifestações que pararam o Brasil e levaram milhares de pessoas às ruas. Reivindicando o aumento do valor das tarifas de transporte coletivo. A pauta dos manifestantes foi além e passou a tocar em questões recorrentes como corrupção, PEC 37 (lei que tira o poder do ministério público de averiguar crimes cometidos por políticos), segurança, educação, saúde e malversação do dinheiro público. A liberdade de expressão e manifestação de pensamento as vezes deixam de ser democráticas e viram repreensão ao direito do outro. Expressam intolerância como foi o caso da 19° Parada Gay em São Paulo, que uma mulher foi colocada a cruz, encenando estar sendo crucificada, acabou ofendendo cristãos. Redes sociais e mídia tem grande repercussão nesses movimentos, onde as pessoas expressam seu desejo de mudança. Portanto, seja qual for o motivo da manifestação é necessário moralidade, respeitando as leis para que não seja um ato ilegal, como diz o ditado “Seu direito termina onde começa o do outro”. É necessário que a população continue manifestando, cobrando melhorias do poder público, persistir até que haja mudança. O governo também deve tomar medidas para que as reivindicações sejam de cunho sociopolítico e cultural, respeitando os limites do bom senso.