Partindo do princípio de que uma democracia é feita da participatividade igualitária das tomadas de decisões de um país, pode-se concluir que: a democracia de que tanto se fala no Brasil, está “pervertida”. Seu conceito está deturpado e entranhado na população brasileira, como se fosse justo e participativo. É portanto, necessário retroceder do comodismo, que faz com que decisões irresponsáveis, de “um só”, tornem-se leis e estatutos que beneficiam “um só”. Tornou-se uma cultura sádica para o povo brasileiro, permitir que seu futuro esteja nas mãos de pessoas, que estão completamente alienadas da sua situação. São alienados porque subjugam a população a condições de dificuldade, que fogem de suas realidades. Aumentam impostos, passagens de ônibus, contas de fornecimento de luz e água, combustíveis, quantitativos de juros para empréstimos etc... Porém, quando há aumentos salariais, não são compatíveis com os custos de vida da população brasileira; problema não enfrentado pelos tomadores de decisão (líderes do país) com seus altos salários. Em vista de tais problemas, deve-se questionar a eficácia das decisões tomadas para o Brasil. Tal questionamento, deve ser carregado de interrogativas, despertando na população do país, em geral, o sentimento de inconformação, trazendo os assuntos do país para uma discussão pública e justa, e sobretudo redemocratizando o Brasil. Democracia, participatividade e direito de escolha, são expressões muito divulgas e ouvidas em períodos de eleição; problema que passa desapercebido pela grande maioria. Mas estas expressões devem ser empregadas em todos os assuntos que dizem respeito ao povo brasileiro. Portanto, a criação de leis, que participem as decisões municipais, estaduais e nacionais, é fundamental para que haja um processo de redemocratização, tornando o futuro do Brasil, um assunto do próprio Brasil.