Estamos enfrentando um período de grande insatisfação política, milhares de pessoas estão se dirigindo às ruas para protestar contra a forma do governo brasileiro. Com isso, é perceptível que aqueles que estão no poder já não representam a população. No entanto, ainda há feitos como o uso do populismo para alcançar o mandato e o caso do STF (Supremo Tribunal Federal) em que o posto é indicativo. Manipulando a população através de projetos sociais que na realidade beneficiam as autarquias políticas ou deixando a população distante de escolher quem tem por preferência para exercer um cargo tão influente. A princípio, a sociedade está carente de alguém que realmente espelhe os seus desejos como cidadã. O exemplo disso é o fato de que os partidos têm perdido cada vez mais a sua função, se tornado apenas intermédio para acesso ao poder, já que estão longe de usar as atividades partidárias como base para as pessoas expressarem os seus interesses. Desse modo, a democracia é colocada em grande risco, pois não é efetuada com êxito. Um dos grandes perigos dessa crise é um fato que já está ocorrendo. Muitos brasileiros têm se abstido de participar de debates políticos em função da polarização intensificada pelas disputas que já não se enquadram a realidade do povo e ficam focadas apenas em atingir o adversário. São discussões que não tratam do que é para o bem social, mas tratam do que atinge o pessoal do opositor. Assim, desvalorizam de certo modo a política e consequentemente, impedem o avanço da democracia também. Logo, é possível perceber que a manifestação social seguida por um objetivo concreto ao qual se luta, tem o poder de gerar grandes mudanças como a reforma política que é de grande importância para mudar o quadro do país; a não obrigatoriedade do voto, já que o mesmo é um direito e não um dever, dando liberdade ao cidadão de escolher o que acha melhor; maior participação popular nas decisões governamentais e resultante poder a quem realmente é detentor: o povo brasileiro.