Segundo o filósofo Platão," o castigo dos bons que não fazem política é serem governados pelos maus." Dessa maneira, para engendrar e ampliar equidade de direitos para à sociedade, torná-se imprescindível a participação mais incisiva do povo na vida política. Todavia, sem o diálogo dos governantes com o corpo social, essa prática acaba se tornando algo impraticável. Primeiramente, é válido ressaltar que o Brasil desde a primeira república apresentou uma política segregacionista. À medida que, privilegiava os mais abastados financeiramente, excluindo da vida política mulheres, ex-escravos e índios. Ademais, o que acaba tornando o problema ainda mais perverso é o fato de esse sistema ter se perpetuado até 1945. Sendo totalmente reiterado em 1964 se expandindo até 1985, se tornando um dos momentos mais conturbados da democracia brasileira. É essencial considerar também, a comodidade que os jovens apresentam nos dias de hoje. Sendo caracterizado por uma cultura hedonista, totalmente desligado da vida política, visto que apresentam ideais completamente contrários dos que jovens da década de 80 e também de 90 que através do movimento que ficou caracterizado como os "caras-pintas", ajudaram a retirar do poder o até então presidente Fernando Collor. É evidente, portanto, que a forma autoritária que ficou caracterizado os governos brasileiros, acabou tornado a democracia um tanto comprometida. Dessa maneira, cabe aos governos vigentes expandir o diálogo com à sociedade e ampliar os direitos sem segregação de pessoas. Por fim, cabe ao povo uma interação mais incisiva na vida política, afim de buscar ampliar os seus direitos sociais. Desse modo, a sociedade voltaria a defender os mesmo ideais que era vigente em 1980 e 1990.