A democracia foi instituída com o fim de salvaguardar o direito do povo em ser ouvido. Entretanto, quando diante da divergência de opiniões ideológicas, há o errôneo atrito popular, resultando na opressão. Assim, a problemática, envolve a desconstrução do maniqueísmo e ufanismo que fomenta a intolerância. Thomas Hobbes, filósofo inglês, defendia a teoria de: “o homem é o lobo do homem”. Assim, tal ideal narra o cenário democrático atual. A expressiva violência nas ruas em manifestações é um mero resquício quando comparado ao descaso de gestão política no país. Diante deste quadro, o brasileiro acaba por ter uma equivocada visão de diferentes opiniões que idealizam o fim da corrupção, levando ao desacordo daquelas. Ademais, o fato de tentar estabelecer uma unilateralidade ideológica lava a adoração de certos partidos, como o PT e o PSDB. Logo, essa não aceitação de diferentes cosmovisões maximiza o perigoso sentimento ufanista. Esse nacionalismo exacerbado, retifica a violência nas ruas, tanto policial, quanto popular, afinal são ambos cidadãos. Não obstante, a quantidade exagerada de partidos políticos contribui para a desordem e divergência de opiniões. Logo, é necessário uma reforma política para efetivar uma democracia que atende a manifestações de todas as camadas sociais, para que essas não busquem na violência a imposição de idéias. Torna-se evidente, portanto, a atuação do Ministério público para a concretização da reforma. Além disso, a prisão exemplar de qualquer repressor que agrida fisicamente ou verbalmente um cidadão. Só assim será desconstruída a equivocada visão de exagero e singularidade de ideais nacionais.