O termo democracia, criado na Grécia Antiga, tem por definição “governo em que a vontade do povo é soberana”. No cenário brasileiro, a democracia mostra-se frágil desde sua criação que passou por diversas tentativas de desdemocratização, como o Estado Novo de Getúlio Vargas e a temida Ditadura Militar. A grande questão a ser discutida é como corrigir as falhas dessa nova forma vulnerável de governo. Antes de tudo, é necessário entender como o atual processo de redemocratização iniciou-se. Com o fim da Ditadura Militar, movimentos populares, como o “Diretas Já!”, conquistaram direitos importantes como o voto direto para presidente da república e a livre organização partidária. Além disso, a liberdade de expressão vem vagarosamente tomando forma. Entretanto, uma pesquisa da revista “The Economist” posiciona o Brasil como 47° colocado no ranking democrático mundial. Entre os fatos que nos colocaram nessa posição estão à corrupção, a censura midiática em forma de repressão, e a falta de participação na política pela população. Esse último, causado pela cultura política brasileira onde o interesse privado vence o interesse público, evidenciando a maior falha do sistema contemporâneo: a quebra da supremacia do benefício público. Diante desses fatos, fica evidente a necessidade de debater a importância da participação política nas escolas e faculdades com palestras para que esses jovens não só detenham informação e sejam incentivados, mas as transmitam em seus círculos sociais, incentivando também o restante da população a participar ativamente das atividades políticas do Brasil. Cabe à mídia expor o problema no horário nobre em novelas e telejornais, além de denunciar casos de repressão. E por fim, cabe ao Ministério Público fiscalizar e defender o regime democrático e os interesses sociais e individuais que estejam sendo lesados visando manter o bom funcionamento da máquina pública e a perpetuação da democracia.