A democracia foi originada na Grécia Antiga pelo cidadão ateniense Clístenes. O Brasil adotou esse sistema de governo no ano de 1889 com a Proclamação da República. Atualmente está em fase de lenta redemocratização, após o fim da ditadura militar na década de 1980. Desse modo, a fraca participação popular nas questões coletivas, em consonância com o alto índice de corrupção entre os gestores públicos, vem dificultando uma evolução mais rápida da Democracia brasileira. Em primeiro lugar, os cidadãos brasileiros não possuem, de maneira ampla, engajamento por questões políticas. Apesar das recentes manifestações populares noticiadas pela televisão e internet, a maioria do povo brasileiro não atribui a importância necessária a seu próprio potencial de contribuição à política nacional. Assim, basta terminar uma campanha política, para significante parcela do eleitorado esquecer dos seus candidatos e respectivas propostas eleitorais. Somado a isso, é cada vez mais comum escândalos de corrupção envolvendo agentes políticos. Quando uma verba da saúde é desviada, por exemplo, muitas pessoas são prejudicadas por não terem um atendimento adequado à sua enfermidade. É essa consciência que os membros de uma nação devem desenvolver. Dessa forma, faz-se necessário cobrar punições mais rígidas àqueles que cometem tais atrocidades aos cidadãos. Por conseguinte, a efetivação da Democracia brasileira necessita ser acelerada. O combate à corrupção deve ser prioridade nas ações do Poder Judiciário e da Polícia Federal. Além do Poder legislativo elaborar leis mais eficientes. A população precisa ter ações mais participativas a fim de contribuir com o aprimoramento desse sistema de governo, como, por exemplo, utilizar com mais frequência o direito político de Iniciativa Popular, à exemplo da famigerada lei da “Ficha Limpa”.