Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O cenário da autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação.

Redação enviada em 10/01/2016

A sociedade brasileira, por fatos históricos, é predominantemente cristã. A maioria dessas pessoas acredita em particularidades divinas e tem como dogma a palavra de Deus que é advinda da Bíblia Sagrada. Um desses dogmas é a condenação do aborto como prática. Essa determinação influencia diretamente nas decisões da maioria da população brasileira que é fiel à igreja. Porém, ao ver somente premissas divinas, a igreja não se preocupa a fundo com seus seguidores, pois alguns casos de interrupção induzida da gestação são muito aceitáveis tendo em vista a saúde física e psicológica da mulher. Porém, quando feitos indiscriminadamente podem levar sérios riscos à saúde da dela. Várias situações podem influenciar diretamente na gravidez de uma mulher. Por isso, quando a gestação é de risco e a tendência da criança nascer com doenças gravíssimas como microcefalia, em consequência da contração da Rubéola durante a gravidez, faz com que o aborto induzido seja uma opção aceitável para a mãe. Como também, se tratando de mulheres vítimas de estupros que, por vezes, engravidam de indivíduos e veem como única opção interromper a sua gestação tendo em vista se tratar de uma atitude bastante humana, pois a criança gerada seria fruto de um crime bárbaro e totalmente fora de cogitação dos planos da mãe. Todavia, visando o alto número de pedidos, muitas vezes irresponsáveis, clínicas clandestinas de aborto oferecem diversos riscos à saúde da mulher, como o uso de remédios abortivos proibidos ademais cirurgias em locais sem higiene, sem acompanhamento e sem uma assistência médica ideal. Condições financeiras desfavoráveis , dependência química por parte dos pais ou gravidez por consequência de adultérios são os principais motores dessas clínicas. Logo, nesse aspecto individualista e perigoso para a mulher o aborto deve ser combatido e criminalizado por parte das autoridades competentes. Em suma, quando acompanhados por entidades competentes de saúde e não oferecerem risco à saúde da mulher, o aborto deve ser descriminalizado e a sua prática tem que ser considerada legal. Pra isso, cabe ao Legislativo criar novas leis que protejam a mulher contra quaisquer tipos de preconceitos e, para a mobilização e aceitação em massa, pode-se usar comerciais de tv e rádio, mostrando as duas faces do aborto e conscientizando o público alvo, a mulher, qual atitude certa a ser tomada em cada situação. Essas ações beneficiarão significativamente a sociedade brasileira, tanto na saúde física quanto a quebra de paradigmas.