Autonomia significa liberdade de cada indivíduo no que se diz respeito a suas ações de forma livre e racional, sem interferência de terceiros na sua decisão final. Mas existem casos onde exercer a autonomia ainda não ocorre, como no caso de interrupção da gravidez. O número de abortos clandestinos no Brasil vem aumentando consideravelmente nos últimos anos oriundos de gestações não intencionadas. A maioria desses casos é de mulheres de baixa renda, com pouca informação sobre os métodos anticonceptivos entre as mais variadas faixas etárias. De acordo com o Código Penal Brasileiro o aborto é considerado crime e a pena de reclusão que pode chegar a 10 anos. A mulher tem o direito de interrupção da gestação somente em casos extremos, como no caso de um abuso sexual, quando a gravidez oferece riscos à saúde da mãe e do feto e quando o bebê nasce com anencefalia. Existem certos grupos de feministas que são a favor do aborto, ou seja, lutam pela legalização do aborto com fetos até 3 meses de gestação, nesse caso o sistema nervoso não está completo e sua formação ainda não está concluída. Contudo, nota-se que é preciso que haja essa autonomia das mulheres sobre seus corpos e que o aborto seguro e consciente seja legalizado evitando a morte de mães em clinicas clandestinas sem o suporte medico ideal.