O aborto é um assunto muito polêmico para ser abordado, especialmente no Brasil, sendo que existe um vasto número de pessoas com opiniões divergentes. Os contras argumentam que o tal ato é um crime. Os concordantes afirmam que até o 3º mês o feto não tem vida e que isso não seria um assassinato. A cada 5 mulheres, 1 interrompe sua gravidez no Brasil, segundo pesquisas. E o CFM (Conselho Federal da Medicina) apoia a realização do aborto até a 12ª semana da gestação, pois a saúde da paciente não correrá tantos riscos e as chances de adquirir alguma infecção são pequenas. Muitas mulheres interrompem sua gestação devido a vários fatores: gravidez não desejada, estupro, renda baixa, evitar que mais crianças virem moradores de rua, ser genitora de outras crianças, etc. Com a não legalização do aborto, muitas dessas mulheres utilizam formas de realizar tal ato clandestinamente, com profissionais não especializados, em ambientes não preparados para o procedimento, correndo riscos de sofrerem alguma infecção, contrair alguma doença até levar a morte. Portanto, é preciso legalizar a interrupção da gravidez, preferencialmente gratuitamente, dando livre arbítrio para a mulher decidir sobre o futuro de seu feto, sendo que o corpo é dela e ela possui total direitos sobre ele. Possivelmente, isso diminuiria o número de mulheres mortas e de crianças abandonadas.