Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O cenário da autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação.

Redação enviada em 21/08/2018

Segundo estudo antropológico o aborto já era realizado, na antiguidade, por meio de ervas abortivas, objetos cortantes e outros métodos. Nesse sentido, é possível afirmar que ele é uma prática antiga e, por isso, o debate acerca desse tema não está relacionado apenas ao fato de ser contra ou a favor, mas dos fatores existenciais que predominam opiniões e crenças religiosas.Desse modo, é preciso atentar, principalmente, para o fato de que essa problemática está atrelado a um caso de saúde pública, não só isso, mas também o direito individual da mulher e alheio a qualquer fator religioso. Uma preocupação constante segundo o Ministério da Saúde é que cerca de quatro mulheres morrem, por dia, vítimas de complicações no processo abortivo, contudo a maioria delas possuem baixo poder aquisitivo e são negras. Nesse contexto,o aborto acontece independente da sua legalização e quem morre são as mulheres que não pode pagar por ele, visto que as ricas pagam pelo procedimento em clinicas clandestinas que possuem boas condições de atendimento. Dessa forma,esse impasse está associado a um caso de saúde pública, posto que muitas mulheres perdem a vida buscando um saída que deveria ser oferecida pelo Estado. Além do mais, uma fator existente para a dificuldade na descriminalização do aborto são as opiniões e discursos religiosos que buscam coagir a mulher. Sendo assim, segundo o Esquerdo diário , no Brasil, o aborto clandestino é a quinta causa de morte , com isso, ele existe mesmo diante da coerção e causa mortes mesmo as bancadas do congresso ignorando esse fato. Logo, o direito da mulher deve ser respeitado, pois o Estado é laico e, portanto, as realidades sociais independem da religião. Destarte, medias são necessárias para a resolução desse problema. Então, a descriminalização do aborto se faz necessária para a diminuição de mortes , por parte do Congresso Nacional, no entanto, o Ministério da Saúde precisa prestar apoio a essas mulheres, fiscalizando o número de interrupção da gravidez por ano, haja vista que em excesso pode trazer problemas à saúde , mais ainda aumentar as campanhas de prevenção a gravidez, em bairros periféricos. E, por fim, alcançar todo o público, adolescentes, jovens e muheres, diminuindo, assim, o número de mortes, por meio da orientação e liberdade de escolha.