Direito à vida. As mulheres no âmbito da histórico vivenciaram grandes conquistas no campo social, político; sendo estas protagonistas na garantia de direitos que permeiam até hoje. Lutas forjadas pela dos igualdade trabalhista e a quebra de paradigmas ditados pela sociedade ao que tange a liberdade do seu próprio corpo, bem como a representação de sua sexualidade são marcas de um destes avanços, incluindo o direito da interrupção gestacional indesejada. É preciso considerar, antes de tudo, que apesar do aborto ser considerado uma prática regulamentada por lei em alguns países, no Brasil este ato é classificado como crime, tendo consequências punitivas pela autoridade jurídica. A mortalidade de mulheres em clínicas clandestinas tem evidenciado a importância do debate sobre tema em voga. Grupos de apoio e outros segmentos sociais defensores,postulam que a discriminalização do aborto, reduzirá a quantidade de óbitos, mas também operará como prática efetiva na promoção da igualdade de direitos entre homens e mulheres. Convém destacar ainda que classes contra a prática do aborto reafirmam suas convicções, tendo como base a justificação do direito a preservação da vida. As divergências sobre a questão e os entraves jurídicos na aplicabilidade bem como a falta de critério para os casos de gravidez indesejada só corroboram para cada vez mais a falta de uma política voltada para esta questão, tendo em vista inúmeros dados estatísticos que comprovam a falta de eficácia e leis mais claras sobre o direito de manter ou não uma gestação. Fica clara a necessidade a união dos atores sociais, saber: Sociedade civil, poder público, entidades representativas com a finalidade de discutirem o assunto a ponto de se chegar a concordância, com uma para consulta popular sobre a questão do aborto, a nortear a elaboração de documentos que visem resguardar os direitos e consonância com a lei para que vida seja de fato respeitada.