Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O cenário da autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação.

Redação enviada em 07/04/2016

Atualmente, no Brasil, diversos casos levam as grávidas brasileiras à decisão pela interrupção da gravidez, seja por conta de estupro, falta de recursos para a criação do bebê, ou, até mesmo, os recentes casos de microcefalia.Por falta de liberdade para abortar sob determinadas circunstâncias dentro da lei, um grande problema ocorre: os abortos clandestinos.Entender o principal motivo para a sua ocorrência é de suma importância para que haja a diminuição por sua procura. Primeiramente, é válido ressaltar, o número expressivo de gravidez cessada entre as brasileiras, pois segundo a Pesquisa Nacional do Aborto, realizada no ano de 2010, 20% das mulheres já abortaram.Tendo isso em vista, é de fácil observação que há bastantes procedimentos ilegais nesses casos, uma vez que apenas a mãe que foi estuprada ou apresentou risco de morte, pôde abortar legalmente no país. Portanto, a mulher encontra-se num cenário gravíssimo, pois a falta de autonomia para decidir manter a criança (por exemplo, em caso de gravidez não planejada) leva muitas à busca por procedimentos clandestinos. Haja vista, os abortos ilegais, que acontecem frequentemente e põem em risco a vida da gestante, ocorrem por conta da falta de representatividade da brasileira no atual cenário do país. Ora, se o poder legislativo dá a base de nossos direitos e deveres, a tímida ocupação de cargos de liderança pelas mulheres na magistratura brasileira corrobora o estado de falta de autonomia para a interrupção da gravidez. Isso ocorre porque falta mulheres que possam debater acerca dessa questão, pois , geralmente , são elas quem necessitam tomar a mais triste atitude, que é interromper a vida de uma futura criança. Dessa forma , para que se tenha decisões mais justas no quesito criminalização do aborto, um debate maior deve ser feito , com a presença mais importante, a mulher. Por conseguinte,necessita-se reversão do do atual cenário de autonomia da mulher para tal circunstância. Para que isso ocorra, não se deve criminalizar o aborto como um todo, e sim, dar condições para que o mesmo não seja necessário. Três são os núcleos que farão a diferença nessa causa: o governo, a mídia e as escolas.O governo deve implantar medidas que visem a educação sexual nos colégios, para que muitas adolescentes não engravidem por falta de informações. Da mesma forma, também deve promover programas, em parceria com a mídia, para ilustrar como é importante a democratização do Estado, ou seja, a necessidade de aumentar a participação das mulheres no órgãos governamentais. Por fim, a escola deve educar por meio de palestras sobre os malefícios causados pelos abortos clandestinos.Só assim, as decisões tomadas em relação a esse tema serão mais justas.