Segundo o político e escritor português Álvaro Cunhal, “ se todo o aborto é um mal, a clandestinação do aborto é uma catástrofe”. Dessa forma, no Brasil, é indiscutível que os casos de interrupção ilegal da gestação são constantes. Nesse contexto, devemos analisar, não só as causas, mas também, os impactos resultantes dessa problemática. Sabe-se que o Brasil possui uma lei a qual proíbe o aborto. Entretanto, a mulher cuja vontade é exercer a amblose, irá se submeter à práticas negligentes, como: a ingerir produtos farmacêuticos, visando induzir o aborto espontâneo. Ademais, há também, aquelas que viajam para países próximo ao território brasileiro, buscando pessoas que efetuem essas práticas por valores mais acessíveis. Esta situação, contudo, resulta em uma série de consequências para a saúde feminina. Assim sendo, é evidente que o consumo de farmacêuticos, muitas vezes proibidos, é capaz de afetar vários órgãos da mulher, tais como: fígado, rins e ovário, além do sistema endócrino. Para mais, a efetuação de ambloses clandestinas, pode ocasionar em infecções severas e, inevitavelmente, a morte das pacientes. Evidencia-se, portanto, que a temática sobre o aborto é um contratempo para a sociedade brasileira. Logo, medidas devem ser tomadas para amenizá-lo. Cabe ao Ministério da Saúde organizar palestras públicas, ministradas por médicos, com o fito de sensibilizar a população sobre as consequências da amblose clandestina e da ingestão de farmacêuticos sem recomendação de um profissional da saúde. Além disso, devem orienta-la, através do mesmo, quanto a importância da utilização de métodos preventivos.