Título da redação:

Proibidos de viver

Tema de redação: O cenário da autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação.

Redação enviada em 27/10/2016

No Brasil o aborto só é permitido em três casos, quando há risco de vida para mulher, em que a ocasião a gravidez resultou de uma violação a mulher, ou em que o feto é anencefálico que é má-formação no cérebro. O Ministério da Saúde informa que nas regiões Norte e Nordeste do Brasil o aborto é a principal causa das mortes maternas. A Pesquisa Nacional de Aborto(PNA), indica que o aborto é tão comum no Brasil, ao complementar 40 anos cerca de um em cada cinco mulheres já interromperam uma gestação, cerca de 22% das mulheres, tipicamente o aborto é feito nas idades que compõem o centro do período reprodutivo das mulheres, entre 18 e 29 anos, 6% de mulheres jovens já fizeram um aborto. Refletindo a composição religiosa do país , PNA constatou que pouco menos de dois terços das mulheres que fizeram aborto são católicas, um quarto protestantes e menos de um vigésimo de outras religiões. Cerca de metade das mulheres que já fizeram um aborto utilizaram algum tipo de medicamento para induzi-lo , os abortos ilegais realizados por meio de remédios tendem a ser mais seguros que outros meios utilizados, umas das drogas tomadas é cytotec e misoprostol que foi popularizado no Brasil em 1990, quando gestantes não se utilizam desse meio buscam realizar em clinicas clandestinas onde pagam para fazer a retirada do feto que muitas das vezes a levam a óbito. Gestante que provoca aborto ou consente pena de 1 a 4 anos, quem faz o procedimento a pena é 1 a 4 anos e quando a gravida morre a pena é de 8 anos. O governo deve investir em serviço social, em tratamento psicológico e psiquiátrico para com as mulheres que sofreram violação que resultou numa gravidez incentivando-a, a não aborta mais sim doar para o Juizado da Infância para que uma família possa adotar, o estado deve facilitar o processo de adoção, uma fiscalização habitualmente para evitar que mulheres morram em clinicas clandestinas, e investir em campanhas publicitarias em escolas falando que é aborto é crime, que temos que valorizar a vida .