No contexto social vigente o aborto no Brasil é um assunto muito discutido ultimamente. Tendo em vista que essa problemática envolve questões morais, éticas, religiosas e de saúde pública. Que torna-se um assunto complexo e polêmico. Segundo a Pesquisa Nacional de Aborto, aponta que 20% das mulheres já interromperam de maneira ilegal a gravidez. Observa-se que no Brasil o aborto é crime, em exceções casos de estupro, riscos para as grávidas ou má formação fetal. Nota-se o conservadorismo religioso atuando fortemente na sociedade. Por essa razão, muitas pessoas são contra a legalização do aborto. É notório que esses tipos de dogmas agem sobre o Estado laico. Contudo, é preciso admitir que o aborto mesmo proibido, é praticado clandestinamente no país. Não se pode esquecer que em países desenvolvidos, com a legalização do aborto, essa prática diminuíram de forma significativa como, por exemplo, na Suíça. Já em países subdesenvolvidos como o Brasil essa ação se torna cada vez mais praticada. Em decorrência disso, o aborto, mesmo intolerado acontece em diferentes classes sociais. Nesse sentido a mulher de classe baixa são vulneráveis ao aborto com risco e muitas vezes morrem, já mulheres de classe alta podem arcar com preços altíssimos e fica tudo bem. Essa desigualdade tem de ter um fim. Evidencia-se, portanto, que legalizando o aborto no Brasil minimiza os altos índices de mortalidade materna. É papel do Estado assumir essas séries de problemas como uma questão de saúde pública, cabe ao governo com uma equipe de psicólogos fazerem campanhas de planejamento familiar para esse caso reverter.