A interrupção da gestação- o aborto- que tem graves riscos para a saúde da mulher e que continua proibido no Brasil com exceção em casos de estupros, é um assunto relevante e, por vezes, contraditório. Mulheres vítimas da desigualdade social, vítimas de machismo, questões religiosas ou gravidez precoce têm recorrido cada vez mais à tal ilegalidade perigosa. Temos direito de escolhermos nossa opção sexual, temos liberdade religiosa, de pensamento, mas por qual motivo, nossa constituição democrática não permite o aborto? Obriga mulheres que só visam essa opção a colocarem ainda mais a vida em risco, visto que, no Brasil, há muitas pessoas sem faculdade que afirmam serem médicos e mulheres cometem o aborto sem ajuda. O nascimento de uma criança altera profundamente a vida da mãe, sendo importante o preparo dela para o filho. O despreparo pode gerar uma mãe mais relapsa, causando traumas no filho e outros problemas. Mesmo com os casos de microcefalia associado ao vírus zika ,atualmente, o governo não permite. Causa preocupação em mães que sofrem com medo de terem filhos vítimas de preconceitos, infelizmente, muito presente. É importante para uma democracia plena que a mãe possa abortar, mas com a condição de ter apoio psicológico, ajuda do governo para que não ocorra arrependimento. É uma decisão importante e ainda mais fundamental é termos direito a nossas escolhas quando não afetam o próximo.