Título da redação:

Genocídio de indefesos. E quem há defende-los?

Tema de redação: O cenário da autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação.

Redação enviada em 03/02/2016

Pensemos no contexto atual da sociedade brasileira. É preciso de pouco tempo para deparamo-nos com os inúmeros casos em pauta, desde, por exemplo, a descriminalização do porte de armas, como também a do aborto. O número de gravidezes indesejadas, muitas vezes, por irresponsabilidade, têm aumentado cada dia mais no Brasil. É fato que a culpa não se apresenta, nem sempre na figura feminina, todavia, sabemos das adversidades e casos específicos. A autonomia da mulher, principalmente no mercado de trabalho, vem se tornando cada ano mais significativa, dando as mulheres mais participação na economia e em diversos setores de nossa sociedade. Falar de aborto envolve-nos numa série de polêmicas hostis e muitas vezes incompreendidas por aqueles que defendem a todo custo tal prática. A expressão “Meu corpo, minhas regras”, torna-se mais frequente em discursos que levantam a bandeira do aborto. A mulher deve possuir autonomia na sua vida, porém, a interrupção de uma gravidez não afetará somente ela, também implicará numa série de homicídios contra aqueles que não possuem nenhuma chance de defender-se. Sabe-se que o aborto produz uma série de consequências psicológicas prejudiciais a mulher, em alguns casos levando até mesmo a depressão. Ajudar a impedir o assassinato destes “fetos”, que também são vidas, é um dever daqueles que defendem os direitos humanos de sobrevivência. Em contrapartida, deve haver um maior acompanhamento psicológico direcionado as mulheres. Tal acompanhamento deve ser específico, levando em consequência cada situação apresentada, desde estupros a gravidezes indesejadas. A legalização do aborto não resolverá a série de impasses. A mulher deve possuir autonomia sobre si, entretanto, a vida de um outro em seu interior não comporta-se, objetivamente, como parte de seu corpo, mas o corpo de outra pessoa, a qual tem direito sobre si e, certamente, escolheria nascer.